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“Cada um de nós é um contador de histórias, e toda vez que abrimos a boca temos oportunidades de alterar a paisagem.”
Apresentamos Danielle Khan da Silva – premiada fotógrafa queer sul-asiática-portuguesa, cineasta, escritora, conservacionista interseccional e Exploradora da National Geographic.
A fotografia e documentários de Danielle são cativantes, não apenas porque são fascinantes do ponto de vista profissional, mas porque ela usa sua arte como uma ferramenta para a libertação coletiva.
“Para mim, a libertação coletiva é a visão e o objetivo”, revela Danielle sobre sua esperança para toda a vida na Terra.
Na promoção de sua ferramenta para a mudança, Dani da Silva fundou a Fotógrafos sem Fronteiras, uma organização que defende a contação de histórias ética. Também fundou um programa de mentoria chamado Reclaim Power (Recuperar o poder, em tradução livre) e foi a co-fundadora do Sumatran Wildlife Sanctuary.
“Em vez de se concentrar apenas na perda de espécies ou habitats, a arte é capaz de contar histórias de resiliência, regeneração e esperança: histórias que capacitam as pessoas a agir em prol de uma visão coletiva que beneficia seres humanos, fauna e flora e ecossistemas.”
“Ao priorizar narrativas que nos levam até lá, podemos criar espaços para reflexão, desafiar o status quo e promover empatia por ecossistemas e comunidades.”
Por meio de sua fotografia e documentários, Dani da Silva transcende as barreiras linguísticas e chama nossa atenção para a cura e a formação de comunidades.
Ela usa a contação de histórias para questionar narrativas coloniais e exibir a libertação na condução e rematriação de terras e águas indígenas, ou seja, o processo de reconectar os povos indígenas a suas terras ancestrais.
“Quando abordamos a contação de histórias desse ângulo, também muda a forma como enxergamos a conservação como um todo. Não se trata mais apenas de preservar habitats como um fim em si ou em prol de espécies que consideramos valiosas; torna-se uma questão de assegurar a sobrevivência de modos de vida e tradições que são inextricavelmente ligados à terra, porque estamos todos inextricavelmente ligados.”
Dani da Silva recebeu o primeiro prêmio Sony Alpha Female e foi eleita uma das 30 principais líderes sustentáveis com menos de 30 anos do Canadá. Ela organiza workshops e programas de mentoria, e está escrevendo seu primeiro livro e realizando seu primeiro longa-metragem.